domingo, 24 de fevereiro de 2013

Paulista elimina 38 kg após descobrir que estava com a saúde em risco

‘Para mim, estava só gorda, não pensava na saúde’, diz Márcia, de 38 anos. 
Visita à endocrinologista a fez abrir os olhos e ela decidiu reverter o quadro.


Ir ao médico é algo necessário, porém a surpresa do diagnóstico pode ser um momento difícil. Para a maquiadora Márcia Cristina Ribas Conceição, de Guaratinguetá, interior de São Paulo, a consulta à endocrinologista foi um susto, mas um alerta necessário.

“Ela disse que minha saúde estava em risco, que eu poderia desenvolver diabetes e hipertensão, e ter problemas caso engravidasse”, lembra a paulista, que na época estava com 30 anos e 98 kg.

O peso pode não parecer muito, mas para Márcia e seus 1.56 m de altura, já significava um quadro de obesidade. Para reverter a situação e recuperar a forma física e a saúde, ela decidiu fazer uma reeducação alimentar. “Tive um problema familiar, o que me fez ficar muito ansiosa. Então, antes eu comia por ansiedade, depois tive que aprender a comer apenas por fome”, diz.

O pacote de bolacha recheada era quase o melhor amigo da maquiadora, que o levava para a cama para comer antes de dormir. “Comia muita porcaria. Meu problema maior eram os doces, chegava a comer 3 ou 4 chocolates pela manhã”, lembra. Márcia teve, então, que mudar esses maus hábitos alimentares e trocar os alimentos por opções mais saudáveis. “Aprendi a comer de 3 em 3 horas. E hoje, meu corpo não aceita mais alimentos como gorduras ou refrigerantes”, revela.

Junto à nova dieta, ela começou a caminhar três vezes por semana. “Eu era muito pesada, então não podia forçar muito no exercício. Mas quando emagreci, decidi começar a correr”, conta.

Porém, mesmo após perder um pouco do peso, a corrida lhe trouxe problemas no joelho. “Passei muito tempo da vida com excesso de peso, o que refletiu nos meus joelhos”, lembra. Ela teve, então, que procurar outra atividade física e, por não gostar de academia, acabou encontrando o prazer no pilates. 
“Hoje faço três vezes por semana e já consigo manter meu peso”, diz.

Márcia ressalta que o resultado da mudança que fez demorou bastante tempo para aparecer, não foi de um dia para o outro. “Já havia feito várias dietas loucas que me faziam emagrecer rápido, mas eu não conseguia manter. Dessa vez, a médica havia me explicado que não ia adiantar perder peso logo, que seria prejudicial”, lembra.

Para ajudá-la ainda mais a colocar a cabeça no lugar, ela começou a fazer terapia. “A terapia me ajudou a pensar em mim, coisa que eu não fazia antes”, avalia. Na época que estava com excesso de peso, Márcia conta que tinha a função de “mãe” de todos os amigos. “Todos me contavam seus problemas e eu tinha a sensação de que estava ali para ajudar os outros, não via a necessidade de pensar em mim”, lembra.

Atualmente com 60 kg, 38 kg a menos na balança, ela diz que aprendeu a se valorizar. “Minhas amigas diziam que parecia que eu não tinha nenhum problema porque eu sempre ajudava os outros, mas eu tinha problema, só não percebia”, lembra.

Em paz com seu interior e exterior, ela conta que hoje adora comprar roupas, acessórios e maquiagem para se sentir cada vez mais bonita. “Hoje eu me maquio e me visto bem, hábito que era indiferente para mim antes”, diz.

Além de se sentir bem por fora, por dentro ela também ganhou motivos para comemorar. “Faço acompanhamento médico e minha saúde melhorou muito, os resultados dos meus exames estão ótimos”, revela. O resultado do emagrecimento serviu também como inspiração para todas as outras áreas da vida de Márcia. “Sempre lutei contra a balança, mas nunca conseguia vencer. Agora que eu sei que sou capaz, não me importo mais com nenhuma dificuldade que eu tiver”, afirma.

A dica da maquiadora para quem quer perder peso é saber o motivo correto para isso. “Não é só querer estar bonito, precisa ter amor próprio e se preocupar com a saúde. É algo que vem lá de dentro”, avalia.
Fonte: G1

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Palestra para calouros e veteranos do Curso de Nutrição da Unisantos

Hoje foi um dia muito gratificante.
Fui convidado pelas professoras nutricionistas Rosângela Bampa Schatan e Valdete Lemes Stivanin, para apresentar uma palestra aos calouros e veteranos do curso de Nutrição Unisantos
Falei sobre a profissão do Nutricionista e o minha atuação empreendedora frente a Dieta Prática Congelada.
Fiquei muito emocionado em retornar a minha universidade, após 7 anos e poder reencontrar colegas de classe, como a nutricionista Carina SchenaKarina AbbudGlaucia Chinen e os professores Cezar Azevedo e Renata Doratioto Albano.
Agradeço muito ao convite e pela credibilidade em nosso trabalho.
Grande beijo a todos !!!
Lincoln.


domingo, 3 de fevereiro de 2013

Hora do dia em que os alimentos são consumidos ajuda a engordar, aponta estudo


A quantidade e o tipo de alimento que está na dieta não são os únicos fatores que definem se uma pessoa engordará ou não. Segundo um novo estudo apresentado na Reunião Anual da Sociedade para o Estudo do Comportamento Ingestivo (SSiB), a hora do dia em que se come, especialmente alimentos com açúcar,  é determinante na soma de quilos extras na balança.
Estudos anteriores já demonstraram que quando os ratos consumiam todas as calorias durante o período inativo, eles ganhavam mais peso do que quando consumiam a mesma quantidade de calorias durante o período ativo.
Mas a equipe, liderada pelos doutores Susanne la Fleur e Andries Kalsbeek no Centro Acadêmico de Medicina da Universidade de Amsterdam, pesquisou de que maneira alguns componentes da dieta, como o açúcar e a gordura, contribuíam para o ganho de peso quando ingeridos em diferentes momentos do dia.
Os pesquisadores dividiram os roedores em três grupos, sendo que um recebeu uma ração normal, outro uma alimentação com gordura saturada e o último uma solução de açúcar. Um grupo de animais consumiu os alimentos no horário que quis, enquanto os outros grupos só foram autorizados a comer durante o período inativo.
Eles descobriram que os ratos que consumiram toda a solução de açúcar no período inativo ganharam mais peso do que os ratos que consumiram a mesma solução durante o período ativo. Eles também ganharam mais peso do que os ratos que consumiram a gordura saturada durante o período inativo.
A pesquisa sugere que os diferentes horários em que o açúcar é consumido tem impacto direto no ganho de peso corporal. “Embora haja muita atenção para o que as pessoas consomem, poucos atentam para o melhor, ou pior, momento para se consumir certos alimentos. ", completa Dr. Oosterman, que participou do estudo.

Fonte: Boa Forma