quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Novo cálculo do IMC pode deixar você mais gordo


Pessoas de estatura baixa saem na desvantagem com a nova fórmula para calcular o índice de massa corporal criada por pesquisadores de Oxford



A balança pode marcar o mesmo peso, mas pode ser que o IMC seja diferente, dependendo do cálculo realizado

Se você é baixinho, melhor se preparar para o pior antes de adotar um novo cálculo do IMC (Índice de Massa Corporal) criado por pesquisadores da Universidade de Oxford. Isso porque, segundo a fórmula pensada por matemáticos da instituição e divulgada pelo jornal britânico The Telegraph, pessoas de baixa estatura podem ser consideradas mais gordas do que pensam, enquanto as altas podem estar em boa forma, se comparada ao diagnóstico tradicional.

A conta que atualmente serve de referência para definir se uma pessoa está acima, abaixo ou no peso ideal foi modificada porque, para os cientistas, o método mais comum não considera que o peso maior não indica necessariamente gordura em quem é alto. Por essa fórmula, criada por Adolphe Quetelet em 1830, ao dividir o peso pelo quadrado da altura (peso/altura²), os baixos saem na vantagem, pois o valor de sua estatura elevada à segunda potência é proporcionalmente maior do que o mesmo número em pessoas altas.
Com isso, estas parecem mais pesadas do que realmente são e aquelas dão a impressão de serem mais leves. Ainda pelo cálculo mais comum, quem tem resultado menor do que 18,5 é considerado abaixo do peso, entre 18,6 e 24,9 é saudável, de 25 a 29,9 o quadro é de sobrepeso, de 30 a 34,9 é obesidade de grau 1, entre 35 e 39,9 há obesidade de grau 2 (severa) e acima de 40 a situação é de obesidade de grau 3 (mórbida).
A nova maneira mantém esses estágios, mas corrige o problema anterior, permitindo que pessoas sejam colocadas em categorias mais adequadas à sua estatura. A fórmula mais recente foi criada pelo pesquisador Nick Trefethen e consiste na multiplicação do peso por 1,3 e na divisão desse resultado pela altura elevada à potência de 2,5.
Como não é fácil fazer essa conta, The Telegraph criou uma calculadora online, em que é possível ver qual é o IMC segundo o método tradicional e o novo, para comparar os resultados.
Fonte:  EXAME

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